sábado, 5 de novembro de 2011

sábado, 15 de outubro de 2011

UM DOM

"Portanto usemos os nossos diferentes dons de acordo com a graça que Deus nos deu. Se o dom que recebemos é o de ensinar, então ensinemos." (Romanos 12: 6-7)

Dom. Acredito que essa é a palavra que justifica o amor pela educação e pela profissão de professor, apesar de todas as coisas.

Parabéns a todos aqueles que carregam o dom de ensinar cravado no peito!

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Retornando


Hoje passei a manhã toda lendo o blog, depois de tanto tempo...
Algo curioso aconteceu, descobri o quanto estava com saudades de mim! E eu matei essa saudade lendo meus textos. Me amei ao lê-los. Amei o que eu fui, amei o que eu sou! E me deu uma vontade louca de voltar a escrever aqui. E assim eu farei! 
Muitas vezes partimos para nunca mais voltar, mas as vezes as circunstâncias nos trazem de volta.
“Paulinha, o retorno!” hahahahaha  

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Novo Blog

Novo Blog:  http://www.colecionandofragmentos.blogspot.com/

ps: Esse blog não será deletado, mas também não pretendo portar mais aqui!

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

O menino que carregava água na peneira

O menino que carregava água na peneira

Tenho um livro sobre águas e meninos.
Gostei mais de um menino
que carregava água na peneira.

A mãe disse que carregar água na peneira
era o mesmo que roubar um vento e sair
correndo com ele para mostrar aos irmãos.

A mãe disse que era o mesmo que
catar espinhos na água
O mesmo que criar peixes no bolso.

O menino era ligado em despropósitos.
Quis montar os alicerces de uma casa sobre orvalhos.

A mãe reparou que o menino
gostava mais do vazio
do que do cheio.
Falava que os vazios são maiores
e até infinitos.

Com o tempo aquele menino
que era cismado e esquisito
porque gostava de carregar água na peneira.

Com o tempo descobriu que escrever seria
o mesmo que carregar água na peneira.

No escrever o menino viu
que era capaz de ser
noviça, monge ou mendigo
ao mesmo tempo.

O menino aprendeu a usar as palavras.

Viu que podia fazer peraltagens com as palavras.
E começou a fazer peraltagens.

Foi capaz de interromper o vôo de um pássaro
botando ponto final na frase.

Foi capaz de modificar a tarde botando uma chuva nela.

O menino fazia prodígios.
Até fez uma pedra dar flor!
A mãe reparava o menino com ternura.

A mãe falou:
Meu filho você vai ser poeta.

Você vai carregar água na peneira a vida toda.

Você vai encher os
vazios com as suas
peraltagens
e algumas pessoas
vão te amar por seus
despropósitos.

Manoel de Barros

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Ele disse a que veio!

Não queria uma mensagem de natal convencional...
Resolvi exaltar a Jesus, lembrando a que Ele veio!
E essa música, diz tudo e mais um pouco!

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Caraca, que dia!

Que dia maravilhoso, que céu azul, que sol, que energia positiva!


Assim que abri a janela e me deparei com esse dia lindo, tratei logo de calçar um tênis e fui andar. Bati altos papos com Deus, ouvi música boa, e andei...andei e andei....
O calor pediu um açaí, não pensei duas vezes, mandei logo aquele açaí gelaaaaado!
Conversei e mandei mensagens pra pessoas que gosto, dividindo a alegria de um dia lindo, pedindo que dessem um sorriso pra esse céu maravilhoso! Li Rubem Alves sentada no jardim, sentindo o vento e dando umas olhadinhas pro céu, dei um passeio com o Napoleão (meu cão). Coloquei o som no talo, cantei e dancei sozinha...

Ahhhh eu sou livre!!! E um lindo dia basta para me deixar feliz e me fazer cantar, dançar, divertir com as coisas mais simples desse mundo! Experimente, vale a pena!


quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

É BRINCANDO QUE SE APRENDE

É BRINCANDO QUE SE APRENDE


Rubem Alves

No meu tempo, parte da alegria de brincar estava na alegria de construir o brinquedo. Fiz caminhõezinhos, carros de rolemã, caleidoscópios, periscópios, aviões, canhões de bambu, corrupios, arcos e flechas, cataventos, instrumentos musicais, um telégrafo, telefones, um projetor de cinema com caixa de sapato e lente feita com lâmpada cheia d’água, pernas de pau, balanços, gangorras, matracas de caixas de fósforo, papagaios, artefatos detonadores de cabeças de pau de fósforo, estilingues. Fazendo estilingues desenvolvi as virtudes necessárias à pesquisa: só se conseguia uma forquilha perfeita de jaboticabeira depois de longa
pesquisa. Pesquisava forquilhas - as mesmas que inspiraram Salvador Dali - exercendo minhas funções de ´controle de qualidade´ - arte que alguns anunciam como nova mas que existiu desde a criação do mundo:
Deus ia fazendo, testando e dizendo, alegre, que tinha ficado muito bom. Eu ia comparando a infinidade de ganchos que se encontravam nas jaboticabeiras com o gancho ideal, perfeito, simétrico, que existia em
minha cabeça. Pois ´controle de qualidade´ é isso: comparar o´produto´ real com o modelo ideal.
    As crianças já nascem sabendo o essencial. Na escola, esquecem. Os grandes, morrendo de inveja mas sem coragem para brincar, brincavam fazendo brinquedos. As mães faziam bonecas de pano, arte maravilhosa hoje só cultivada por poucas artistas. As mães modernas são de outro tipo, sempre muito ocupadas, correndo prá lá e prá cá, motoristas, levando as crianças para aula de balê, aula de judô, aula de inglês,  aula de equitação, aula de computação - não lhes sobra tempo para fazer brinquedos para os filhos. ( Será que as crianças de hoje sabem que os brinquedos podem ser fabricados por eles?). Hoje, quando a
menina quer boneca, a mãe não faz a boneca: compra uma boneca pronta que faz xixi, engatinha, chora, fala quando a gente aperta um botão, e é logo esquecida no armário dos brinquedos. Pobres brinquedos prontos! Vindo já prontos, eles nos roubam a alegria de fazê-los. Brinquedo que se faz é arte, tem a cara da gente. Brinquedo pronto não tem a cara de ninguém. São todos iguais. Só servem para o tráfico de inveja que move pais e filhos, como esse tal ´bichinho virtual...´ 
   Fiquei com vontade de fazer um sinuquinha. Naquele tempo não havia para se comprar. Mesmo que houvesse não adiantava: a gente era pobre. Como tudo o que vale a pena nesse mundo, a fabricação começava com um ato intelectual: pensamento: quem deseja pensa. O pensamento nasce no desejo. Era preciso, antes de construir o sinuquinha de verdade, construir o sinuquinha de mentira, na cabeça. Essa é a função da imaginação. Antes de Piaget eu já sabia os essenciais do construtivismo: meu conhecimento começava com uma construção mental do objeto. Diga-se, de passagem, que o homem vem praticando o
construtivismo desde o período da pedra lascada. Piaget não descobriu nada: ele só descreveu aquilo que os homens (e mesmo alguns animais) sempre souberam. Era preciso uma tábua larga e plana, flanela, madeiras e borracha de pneu de bicicleta para as tabelas; as caçapas seriam feitas de meias velhas. As bolas, de gude. Os tacos, cabos de vassoura. Preparei-me para fabricar o objeto dos meus sonhos. Meu pai, que era viajante, estava em casa naquele fim de semana. Ofereceu-se para me ajudar, contra a minha vontade. Valendo-se de sua autoridade, tomou a iniciativa. Pegou do serrote e pôs-se a serrar os cantos da tábua, no
lugar das caçapas. Meu pai operou com uma lógica simples: se um buraquinho pequeno, que mal dá para passar uma bolinha, dá um ´x´ de prazer a uma criança, um buraco dez vezes maior dará à criança dez
vezes mais prazer. E assim pôs-se a serrar buracos enormes nos ângulos da tábua. Eu protestava, desesperado: ´ - Pai, não faz isso não!´ Inutilmente. Confiante no seu saber ele levou a sua lógica até as
últimas conseqüências. Fez o sinuquinha. Só que nunca joguei uma única partida com os meus amigos. Por uma simples razão: quem começava o jogo encaçapava todas as bolinhas. Com buracos daquele tamanho, não tinha graça. Era fácil demais. A facilidade destruiu a alegria do brinquedo. A alegria de um brinquedo está, precisamente, na sua dificuldade, isto é, no desafio que ele apresenta. Deliciei-me com uma estória do Pato Donald. O professor Pardal, cientista, resolveu dar como presente de aniversário ao Huguinho, Zezinho e Luizinho, brinquedos perfeitos. Fabricou uma pipa que voava sempre, mesmo sem vento. Um pião que rodava sempre, mesmo que fosse lançado do jeito errado. E um taco de beisebol que sempre acertava na bola, mesmo que o jogador não estivesse olhando para ela. Mas a alegria foi de curta duração.
   Que graça há em se empinar uma pipa, se não existe a luta com o vento? Que graça há em fazer rodar um pião se qualquer pessoa, mesmo uma que nunca tenha visto um pião, o faz rodar? Que graça há em ter um taco que joga sozinho? Os brinquedos perfeitos foram logo para o monte lixo e os meninos voltaram aos desafios e alegrias dos brinquedos antigos.Todo brinquedo bom apresenta um desafio. A gente olha para ele e ele nos convida para medir forças. Aconteceu comigo, faz pouco tempo: abri uma gaveta e um pião que estava lá, largado, fazia tempo, me desafiou: ´ - Veja se você pode comigo!´ Foi o início de um longo processo de medição de forças, no qual fui derrotado muitas vezes. É preciso que haja a possibilidade de ser derrotado pelo brinquedo para que haja desafio e alegria. A alegria vem quando a gente ganha. No brinquedo a gente exercita o que Nietzsche denominou ´vontade de poder´.
   Brinquedo é qualquer desafio que a gente aceita pelo simples prazer do desafio - sem nenhuma utilidade. São muitos os desafios. Alguns são desafios que têm a ver com a habilidade e a força física: salto com
vara, encaçapar a bola de sinuca; enfiar o pino do bilboquê no buraco da bola de madeira. Outros têm a ver com nossa capacidade para resolver problemas lógicos, como o xadrez, a dama, a quina. Já os quebra-cabeças são desafios à nossa paciência e à nossa capacidade de reconhecer padrões. É brincando que a gente se educa e aprende. Cada professor deve ser um magister ludi´¸ como no livro do Hermann Hesse. Alguns, ao ouvir isso, me acusam de querer tornar a educação uma coisa fácil. Essas são pessoas que nunca brincaram e não sabem o que é o brinquedo. Quem brinca sabe que a alegria se encontra precisamente no desafio e na dificuldade. Letras, palavras, números, formas, bichos, plantas, objetos (ah! o fascínio dos objetos!), estrelas, rios, mares, máquinas, ferramentas, comidas, músicas - todos são desafios que olham
para nós e nos dizem: ´Veja se você pode comigo!´ Professor bom não é aquele que dá uma aula perfeita, explicando a matéria. Professor bom é aquele que transforma a matéria em brinquedo e seduz o aluno a
brincar. Depois de seduzido o aluno, não há quem o segure. ( Rubem Alves - Cenas da Vida)

Um bom vídeo!

Estou colocando esse vídeo aqui por alguns motivos: pra eu não me esquecer dele, e assisti-lo muitas vezes por aqui; gostaria muito que outras pessoas vissem; porque ele me fez repensar muitas coisas; porque trouxe a tona sentimentos diversos; em fim porque eu achei um máximo!


sábado, 11 de dezembro de 2010

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Quem pode ser chamado de cristão?

Gosto muito do que C.S Lewis diz acerca dessa questão em seu livro " Cristianismo puro e simples":

" (...) Ora, se permitirmos que as pessoas comecem a espiritualizar e refinar, ou, como elas diriam, "aprofundar" o sentido da palavra cristão, ela também vai rapidamente se tornar inútil. Em primeiro lugar, os próprios cristãos não poderão mais aplicá-la a ninguém. Não cabe a nós dizer quem, no sentido mais profundo, está próximo do espírito de Cristo, pois não temos o dom de sondar os corações humanos. Não nos cabe julgar. Aliás, nos é proibido julgar. Para nós, seria uma maldosa arrogância dizer que um homem é ou não é cristão nesse sentido refinado. E, obviamente, uma palavra que não podemos aplicar não é de grande utilidade. Já os descrentes ficarão exultantes, sem dúvida, de a utilizar neste sentido refinado. Em suas bocas, ela se tornará simplesmente um elogio. Quando chamarem alguém de cristão, estarão somente dizendo que o julgam uma boa pessoa. Este uso da palavra, porém, não enriquecerá a lín¬ua, pois já dispomos do adjetivo bom. Entrementes, a palavra cristão terá sido destituída da verdadeira utilidade que poderia ter.

Devemos, portanto, ater-nos ao sentido original, e óbvio, da palavra. O nome cristão foi empregado pela primeira vez em Antioquia (At 11:26) para designar "os discípulos", os que acataram os ensinamentos dos apóstolos. Não há, pois, por que restringir a palavra somente àqueles que tiraram o máximo proveito da instrução apostólica, nem estendê-la aos que, seguindo o sentido refinado, espiritual e interiorizado, estão "muito mais próximos do espírito de Cristo" do que o menos satisfatório dos discípulos. A questão não é teológica nem moral, mas somente de usar as palavras de forma que todos possamos entender o que elas significam. Quando um sujeito segue uma vida indigna da doutrina cristã que professa, é muito mais claro dizer que se trata de um mau cristão do que chamá-lo de não-cristão.

Espero que nenhum leitor tome o cristianismo "puro e simples" aqui exposto como uma alternativa à profissão de fé das diversas comunhões cristãs existentes — como se um homem pudesse adotá-lo em vez do Congregaciona-lismo, da Igreja Ortodoxa Grega ou de qualquer outra igreja. O cristianismo "puro e simples" é como um saguão de entrada que se comunica com as diversas peças da casa. Se eu conseguir trazer alguém até esse saguão, terei cumprido o objetivo a que me propus. Porém, é nos cômodos da casa, e não no saguão, que estão a lareira e as cadeiras e são servidas as refeições. O saguão é uma sala de espera, um lugar a partir do qual se podem abrir as várias portas, e não um lugar de moradia. Para morar, segundo creio, o pior dos cómodos (seja lá qual for) será preferível. E verdade que certas pessoas vão descobrir que terão de esperar no saguão por um tempo considerável, enquanto outras saberão com certeza e imediatamente em qual das portas deverão bater. Eu não conheço o porquê dessa diferença, mas tenho a convicção de que Deus não deixa ninguém à espera a não ser que a julgue benéfica. Quando você chegar ao seu cómodo, descobrirá que a longa espera lhe fez um bem que não seria alcançável por outros meios. Porém, sua estada no saguão deve ser encarada como uma espera, e não como um acampamento. Você deve perseverar na oração, implorando pela luz; e, claro, mesmo que ainda no saguão, deve começar a tentar obedecer às regras comuns à casa inteira. Acima de tudo, deve se perguntar continuamente qual das portas é a verdadeira; não qual delas tem a pintura mais bonita ou possui os melhores ornamentos. Em linguagem clara, a pergunta a ser feita não deve ser: "Será que eu gosto desses rituais?", mas sim: "Serão essas doutrinas verdadeiras? O sagrado mora aqui? Será que minha relutância em bater nesta porta não se deve ao orgulho, ou a um gosto pessoal, ou ao capricho de não simpatizar com o seu guardião?"

Quando você chegar ao seu cómodo, seja bondoso com as pessoas que escolheram outras portas, bem como, com as que ainda estão no saguão. Se elas estão no erro, precisam ainda mais de suas preces; e, se forem suas inimigas, você, como cristão, tem o dever de orar por elas. Esta é uma das regras comuns à casa inteira."

C.S Lewis - Cristianismo puro e simples

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Então, vamos passar essa página?



- Berê, leia uma historinha pra mim?
- Sim, menininho!
(...)
- Berê, leia essa página mais uma vez?
- Mas menininho, nós já lemos essa página 3 vezes!
- Mas eu gosto dela!
- Mas se ficarmos só nela, a história não vai continuar, vai ficar por aqui!
- É mesmo...  mas eu gosto mesmo dessa página!
- Então vamos passar a página e prosseguir na história?
- Sim, Berê! Pode passar, quero continuar essa história!
(...)

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Filosofando com o Zeca

Essa música mais que batida do Zeca diz muita coisa, apesar de muitas vezes cantarmos sem pensar na letra.
O escolhi como o meu filósofo do dia! rsrsrs Acho que nem precisa comentar muita coisa, a letra é muito clara!

Deixa a Vida me Levar
(Zeca Pagodinho)

Eu já passei por quase tudo nessa vida
Em matéria de guarida espero ainda minha vez
Confesso que sou de origem pobre
Mas meu coração é nobre, foi assim que Deus me fez
E deixa a vida me levar (vida leva eu)
Deixa a vida me levar (vida leva eu)
Deixa a vida me levar (vida leva eu)
Sou feliz e agradeço por tudo que Deus me deu

Só posso levantar as mãos pro céu
Agradecer e ser fiel ao destino que Deus me deu
Se não tenho tudo que preciso
Com o que tenho, vivo
De mansinho, lá vou eu

Se a coisa não sai do jeito que eu quero
Também não me desespero
O negócio é deixar rolar
E aos trancos e barrancos, lá vou eu
E sou feliz e agradeço por tudo que Deus me deu

E deixa a vida me levar (vida leva eu)
Deixa a vida me levar (vida leva eu)
Deixa a vida me levar (vida leva eu)

 

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Gonzagando







Eu Apenas Queria Que Você Soubesse
(Gonzaguinha)

Eu apenas queria que você soubesse
Que aquela alegria ainda está comigo
E que a minha ternura não ficou na estrada
Não ficou no tempo presa na poeira

Eu apenas queria que você soubesse
Que esta menina hoje é uma mulher
E que esta mulher é uma menina
Que colheu seu fruto flor do seu carinho

Eu apenas queria dizer a todo mundo que me gosta
Que hoje eu me gosto muito mais
Porque me entendo muito mais também

E que a atitude de recomeçar é todo dia toda hora
É se respeitar na sua força e fé
E se olhar bem fundo até o dedão do pé

Eu apenas queria que você soubesse
Que essa criança brinca nesta roda
E não teme o corte das novas feridas
Pois tem a saúde que aprendeu com a vida...

terça-feira, 23 de novembro de 2010